“O SAPO E A ÁGUA FERVENTE”

“Se você puser um sapo em uma panela, enchê-la com água e a colocar no fogo, vai perceber uma coisa interessante: o sapo se ajusta à temperatura da água e permanece lá dentro. E continuará se ajustando enquanto a temperatura da água vai subindo. Quando a água atingir o ponto de fervura, o sapo tentará saltar para fora da panela, mas não conseguirá, pois, se ajustar às mudanças de temperatura o deixara cansado. Alguns dirão que o que matou o sapo foi à água fervente. Mas na verdade, o que matou o sapo foi sua incapacidade de decidir quando pular fora”. “SAIA FORA DISSO”: Até onde isso anula ou agride a integridade? “E não se amoldem ao padrão deste Mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12.2)

Alguns estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que se aquece a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. No entanto, outro sapo jogado nesse mesmo recipiente, já com água fervente, salta, imediatamente para fora, meio chamuscado, porém, vivo! Essa teoria encaixa-se em todas as situações da vida: pessoal, afetiva e profissional. O que significa: “Não vos conformeis com este mundo, ou não se amoldem ao padrão deste mundo”? O mesmo versículo bíblico que traz essa exortação também explica como isso pode ser possível: “Mas Transformai-vos pela Renovação da vossa Mente”. O apóstolo Paulo traz essa advertência ao tratar acerca de como deve ser o relacionamento dos Redimidos com Aquele que os Redimiu.

No versículo anterior o apóstolo Paulo diz das misericórdias divinas, em entregar seus corpos a Deus por “Sacrifício Vivo”, santo e agradável, que é o seu “Culto Racional”. (Rm 12.1)Esse deve ser o alvo. Nesse contexto não se refere ao mundo criado no sentido de Universo. Na verdade, aqui Paulo se refere ao sistema iníquo, aos valores daqueles cujo entendimento foi cegado pelo “deus deste século”. Como diz John Stot: “necessitamos de modelos para copiar”. Mas no final das contas, só existem dois modelos: o modelo deste Mundo, e o modelo do Reino de Deus. Observa que, transformar-se pela renovação do entendimento é a antítese de se conformar com este mundo. A palavra “transformai-vos traduz o verbo grego metamorphoõ, de onde vem a palavra “metamorfose”. Uma transformação de dentro para fora. A lagarta estava sofrendo uma transformação, mas sua origem era ser borboleta. Jamais uma semente plantada para dar manga, mudará sua genética para dar abacate. É uma ação contínua que jamais pode sair da visão do significado da “transformação”.

É evidente que o corpo pode influir e influi sobre a mente de maneira prejudicial. O inverso também é certo. Por sua vez, a mente exerce poderosa influência sobre o corpo, a qual pode ser prejudicial ou benéfica. Mas na realidade, nunca se falou tanto em sexo, e nunca houve na história do mundo, pessoas tão infelizes. Sabe por quê? Porque a mente é algo imaterial. Não pode ser vista, nem tocada, nem medida, nem pesada. É algo espiritual, o que não significa que não seja real, que não exista. O espírito é algo importante e vital, a Essência do corpo. O cérebro é essencial para uma conduta consciente. É grande a influência do corpo sobre a mente. Nunca se falou tanto em “gozo”.  O gozo que se diz não é carnal é gozo espiritual. “Gozo” é um termo que provém do latim e que faz referência à fruição, a alegria de espírito ou ao sentimento de complacência, de caridade, da Paz de espírito que este mundo não pode dar.  “Disse o Mestre: Deixo-vos a Paz, a Minha Paz vos dou; não vos dou como o mundo a dá.” (Jo 14.27) Portanto, é tempo de reflexão entre o gozo do corpo e o gozo do espírito. Esses sentimentos e emoções se refletem no organismo. Após um Gozo da Alma em Deus a pessoa sente uma transformação de alívio e descanso em todos os músculos. A pressão volta ao nível normal porque sua mente e entendimento se alinharam ao Gozo Eterno. E quem sente este gozo pela vida, não troca esta Paz de Deus por nenhum outro gozo. Assim, reflita até aonde isso não te anula e não te agride… O que matou o sapo foi a sua incapacidade de decidir quando pular fora do gozo quentinho da água que estava lhe proporcionando prazer. Era muito bom aquele sentimento, mas quando a água ferveu era tarde demais, e o sapo morreu.  Ainda dá tempo de sair deste caldeirão. Não espera a água ferver…

“mônica druzian” – Psicopedagogia Através da Palavra

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