“CAPACIDADE E POSSIBILIDADE”

“Motive-se dentro de seu raio de ação”

Quando você procurar motivar-se para atingir certos fins, é preciso cuidado para evitar que parte ponderável de seus planos esteja na dependência de fatores outros que não sejam seus próprios esforços. É claro que você fará tudo o que estiver ao seu alcance para conseguir sua finalidade. Possivelmente, alguém colocaria a capacidade como o principal requisito para o êxito. Como poderá alguém obter sucesso se não for capaz? A resposta é que, se a capacidade é, quase sempre, necessária ao êxito, ela, contudo, não é suficiente.  Existem capacidades inatas e outras adquiridas. Um indivíduo franzino pode tornar-se um bom corredor de provas de fundo embora jamais chegue a ser um sequer razoável arremessador de peso.

Por outro lado, pode ser mau aluno em matemática e, por sua vez, um grande talento musical. Tendo em vista a existência de dons, provavelmente inatos, dá-se cada vez maior importância aos testes vocacionais que revelam quais as habilidades que podem ser melhores desenvolvidas. Qual o tipo de profissão que proporcionaria melhor adaptação. Uma vez indicada pelos testes a carreira a seguir, é preciso preparar-se para ela. A capacidade existe; porém em potencial. Será necessário ser desenvolvida através de longos anos de estudo teórico e prático. A escolha da profissão é uma das decisões mais importantes que se toma na vida. De seu acerto vai depender, em grande parte, o êxito pessoal. Disse Carlyle: “Bendito é o homem que encontrou o seu trabalho”.

Falando no êxito de um modo geral nesta Pandemia, torna-se claro que os objetivos almejados não estão mais dentro de suas capacidades, de suas possibilidades. É bom distinguir capacidade de possibilidades. A capacidade diz respeito, apenas às característica pessoal, as possibilidades referem-se às condições em geral em que o indivíduo vive. Assim, pode alguém ter capacidade plena para exercer determinado cargo e, no entanto, encontrar tais dificuldades. Por isso, perde-se muito mais em atitude passiva e derrotada por antecipação do que na arena da luta. Não se pode ter inteira confiança em sua capacidade, em sua habilidade em dirigir um carro sem praticá-lo. A prática desenvolve a capacidade da habilidade transformando em “confiança”. O Mestre insiste sempre no poder da fé: “Se podes crer, tudo é possível ao que crê”.

A crença em si mesmo, por sua vez, pode ser multiplicada muitíssimas vezes quando a ela está associada a crença em um Poder mais Alto que governa a Vida. Quando uma pessoa se dá conta de que ela não está sozinha na luta e permite a intervenção de Deus, sua vida é transformada e a vitória é alcançada. Um dos mais belos Salmos expressa essa recomendação: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia Nele e Ele tudo fará”. (Sl 37) É importante notar que não existe qualquer contradição entre ter a capacidade de confiança em si mesmo e a capacidade da confiança em Deus. Sua capacidade e possibilidade é fundamental para o bom êxito no empreendimento da confiança em si mesmo que cresce exatamente em decorrência da Fé no SENHOR Deus e em Sua Orientação: “Em Ver5dade vos digo que, se tiverdes Fé e não duvidardes… se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-se no mar… assim  será feito e tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”. (Mt 21.21,22)

“REVERENDO E ENGENHEIRO:JONAS GOES CUNHA JR.”

“A SOBRIEDADE DE UM MÁRTIR”

“Sede Sóbrios e Vigiai. Porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. ( 1 Pe 5.8)

Existe apenas uma coisa que realmente ensina a mente do ser humano. É preciso por de lado tudo o que não merece ocupar o centro da atenção. Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo de 12/01/69, refere os conselhos de um psiquiatra londrino: “A mente, liberta da confusão exterior, sob a forma de minúcias, rotinas, horários e problemas pessoais, encontra tempo para a sua principal missão na vida: O Pensamento Criador”. Nas relações humanas é muito importante a recordação dos nomes das pessoas. Recordações de pessoas, cujo nome de homens fizeram a diferença na história e, também se recordar de nomes que desgraçaram com a humanidade. Realmente, o ditado diz: “A mesma água pode afogar quem não sabe nadar, e também pode saciar a sede de muitos.” Sob o efeito de álcool, afogamentos são comuns até para quem sabe nadar. A comparação pode ser perfeita, mas quem está com o efeito do álcool, será trágica as decisões de quem governa um país com efeito de bebida alcoólica. Assim aconteceu com o rei Herodes.

João Batista anunciou a vinda do Messias. Vivia de modo simples, encorajava a compaixão, a caridade, a honestidade e a justiça. Em uma de suas pregações, sempre enérgicas, João acusou Herodes por sua ligação espúria com a sua cunhada, Herodías, mulher de seu irmão Filipe,  o que levou o povo a causa-los de incesto. Além disso, tecia severas críticas públicas ao governante corrupto. Tais pregações chegaram aos ouvidos de Herodes, que, temendo algum tipo de movimento popular que viesse a abalar sua autoridade, e irado por tais comentários, determinou a prisão do Profeta. A filha de Herodias, Salomé, em conluio com a mãe, dançou para Herodes em uma de suas festas, em que excitado pela jovem, e totalmente alcoolizado, prometeu-lhe o que ela quisesse. Salomé pediu a cabeça de João Batista em uma bandeja. No dia seguinte, já em seu estado normal, o rei não pode voltar à trás da promessa feita a Salomé, e entregou em uma bandeja a cabeça de João Batista.

A mesma água pode matar pela “Luxúria” que consome mentes doentias pelo poder. Pessoas com a sensação de poder usurpado, podendo usar e descartar seres humanos como objetos, são soberbos, ao ponto de afogar inocentes porque não se curvam ao seu estado de corrupção e mente torpe. Sabem que estão onde estão não por mérito, mas o medo de perder o trono. Persegue um cristão, um simples homem, vestido de pele de camelo e que se alimentava de gafanhotos e mel silvestre, fez tremer um rei. Muita razão tinha Herodes em temer João Batista. E muita razão possuem os perseguidores dos cristãos nos dias atuais, em temer todo aquele que anuncia a Verdade. A nenhum corrupto aboletado em um trono interessa um povo que anuncia que aquele que quiser liderar, deve primeiro aprender a servir. Um ensinamento clássico de que o forte empresta a força ao fraco, não devendo oprimi-lo. Muitos sofrem continuamente, alguns com mais intensidade, o peso das arbitrariedades dos potentados, do tirano que vê em cada sobra uma ameaça, em cada pessoa uma vantagem a ser perseguida.

Definição de Sobriedade: “Qualidade, condição ou estado de quem é sóbrio; moderado no comer ou beber; estado ou condição de quem não se encontra intoxicado por bebida alcoólica; temperança; equilíbrio, prudência”. A capacidade de dominar-se a si mesmo de estar livre de vícios e paixões arrebatadoras para poder governar o seu próprio destino. A “Concentração” é essencial a um pensar eficiente.  Uma pessoa sóbria concentra-se na questão da consciência do poder da atenção. Não se pode ensinar ninguém a pensar, mas pode ajudar o ser humano a aprender a nadar, pois, uma mente dormente pelo álcool jamais poderá entrar nas águas profundas sem a ajuda Daquele que pode Salvar Vidas. Assim, devidamente equipado para entrar nas águas, coleta todos os dados possíveis antes de entrar em debate, porque dessa forma é absolutamente impossível chegar a uma solução; é o mesmo que procurar um gato preto em um quarto escuro quando o gato nem está no quarto. A Sobriedade do Martírio de João Batista, é vista para que muitos levantem a cabeça: “Quem sabe usar a água à seu favor, não se deixa intimidar por lama ruim”.

“MÔNICA DRUZIAN” – Psicopedagogia Através da Palavra