“EU SOU A TUA FORÇA!”

Psicopedagogia Através da Palavra

Desânimo significa falta de vida, falta de entusiasmo, falta de interesse que se está fazendo. A pessoa desanimada arrasta-se pela existência gastando grande soma de nergias em cada trabalho que executa, em cada atividade que empreende. Na depressão, o indivíduo perde o interesse por tudo, pela própria vida. O desanimado não chega a esse ponto, embora haja um parentesco próximo entre o desânimo e a depressão. O desânimo em geral, restringe-se a certas áreas definidas. A mulher com fluxo de sangue estava desanimada decorrente de percorrer “todos” os caminhos para sua cura, sem resultado. Nenhum médico havia conseguido estancar sua hemorragia. O desânimo decorre da falta de entusiasmo, por se estar consciente de sua inutilidade. Nesse caso, esta mulher desejou sua cura por estar ciente da importância de sua função como ser humano. E, ao ouvir falar que o Mestre estava passando, ela se arrasta em entusiasmo em todos os aspectos positivos, pois, qualquer enfermidade, é natural, afeta o bom funcionamento do organismo e reflete-se sobre as atividades. Mas, aquela mulher venceu todas as ignorâncias para sair do Mundo da Escuridão.

É uma poesia tão triste e solitária, mas cheia de amor pela vida e pela infinidade de adquirir “forças”, mesmo em sua fraqueza na perda de tanto sangue, que aquela mulher sem nome aguenta uma vida de desprezo e insignificância, deixando de ser invisível para o mundo, mas ser visível “Alguém”. Um parasita sempre suga as energias de seu hospedeiro. E, diante de tantos parasitas, seu rosto, seu nome, sua história, tudo se apaga e todos, depois de sugar todo o seu sangue, viram as costas para ela. E em meio a esse marasmo da sua escuridão, ela conhece a “Luz”. Apenas no “Toque” ela exclama: “Mestre!” Uma irrevogável e surpreendente pergunta entre a multidão que O comprimia:- “Quem Me Tocou…?” Todos foram pegos em suas próprias fraquezas, e o Mestre desnuda a verdadeira natureza humana: fazer do próximo, apenas objeto do seu próprio desejo. Depois que usou, descarta o que não lhe interessa como papel higiênico.

Mas, aquela mulher que havia sido descartada não tendo mais utilidade aos olhos carnais, Agora, se levanta do chão sacudindo a poeira de suas roupas. Agora que sua dignidade foi resgatada, não pode ser rebaixada novamente. E o Mestre pede à ela para que saia de cabeça erguida…Vida Nova…Vai…e se ama mais, agora! Que Homem é esse que deixa constrangidos os mais altos dignatários de sua terra? Eles, que cumpriam a Lei a seu favor, poderiam ter apedrejado aquela mulher hemorrágica e também Aquele “Insolente”, por desrespeito e desacato às autoridades. Mas as Suas Palavras quebrou os parasitas que sugavam as forças daqueles que não não mais nenhum vigor: “É de Mim que saem as Virtudes”! …”Mulher, por que Choras? “Eu Sou a Tua Força!”

“Dra. Mônica Druzian”

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