Diversas vezes o Mestre falou sobre a Verdade através de Parábolas. Muitas destas Parábolas tratam exatamente acerca da questão da Vigilância tanto espiritual como carnal. “A Parábola dos Dois Servos: O Servo Bom e o Servo Mau”: “Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido? Feliz o servo a quem seu senhor encontra fazendo assim quando voltar. Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens. Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: “Meu senhor demora”, e então comece a bater em seus com servos e a comer e a beber com os beberrões. O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe. Ele o punirá severamente e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes”. (Mt 24.45-51)
Durante esta Parábola, o Mestre apresenta dois personagens principais, o Servo Bom e o Servo Mau. O primeiro ponto a ser destacado nestes personagens é que eles são servos do seu senhor. Entretanto, ao chama-los de servos e descrever que estes eram responsáveis pelos bens de seu senhor, o Mestre claramente indica que estes representam pessoas que possuem um relacionamento com ele. É interessante que o Mestre não descreve em grandes detalhes quais eram as responsabilidades dos servos. O único detalhe dado em relação as suas responsabilidades é que o servo deveria cuidar de quem está ao seu redor em alerta, ou seja, observar, prestar atenção, vigiar o tempo todo. O verbo “vigiar” implica na ideia de ficar acordado, atento a tudo e a todos com o objetivo de não negligenciar suas atitudes diante das responsabilidades.
O que significa “Não Apagueis o Espírito”? (Ts 5.19) O apóstolo Paulo usa para falar do Espírito Santo, uma figura central no livro de Atos, que é a figura do “FOGO”. “E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, “como de fogo”, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram “cheios do Espirito Santo”. (Atos 2.3,4) Sendo assim, pode-se entender inicialmente que a ideia do Espírito Santo estava atuante sobre todos os que se decidiram por fazer a vontade do Seu SENHOR, como fogo aceso, vigoroso, queimando fortemente. E a ideia do servo mal é de uma ação pouco atuante, praticamente extinguindo este Fogo que o Seu SENHOR lhe havia concedido. Mas, o que poderia apagar esse fogo atuante do Espírito? É preciso entender a ação deste FOGO sobre o Altar. “O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar; o Fogo arderá continuamente sobre o Altar; não se Apagará”. (Lv 6.12,13)
Cada pessoa que recebeu esta língua como de fogo tem a responsabilidade em manter o fogo acesso. Não Apagueis o Espírito é uma Ordem de deus. O imperativo de não “extinguir” ou “apagar”, no sentido metafórico de não apagar a Luz que vem do próprio SENHOR: “Eu Sou A Luz do Mundo”. O Candelabro ou Menorah em hebraico, é um castiçal com uma coluna do centro da qual saem seis hastes, totalizando sete braços. Segundo os judeus, o candelabro remete aos olhos de Deus que sondam toda a Terra. O termo “Sete Espíritos de Deus” representa a plenitude do Espírito Santo. A Festa das Luzes é a vitória da Luz sobre a Escuridão, a reconquista da Terra e do Templo, ou seja, o servo de Deus é comparado a este candelabro aceso dia e noite, para purificação. A Luz central é utilizada para acender as outras seis. Diversas vezes o SENHOR Jesus Cristo falou sobre esta Verdade: “Vigiai e Orai, para que não entreis em tentação!” (Mt 26.41) Muitas Parábolas do Mestre tratam exatamente acerca da questão da vigilância, de prestar atenção, de estar atento, mas ainda todos os dias se houve pessoas dizendo: “Tudo está nas Mãos de Deus!”… “Acautelai-vos, Premunem-se do Azeite”
“REVERENDO E ENGENHEIRO: JONAS GOES CUNHA JR.”