PROCESSO DAS PRIMÍCIAS”

”E o SENHOR Deus limpará de seus olhos toda lágrimas… (Ap 21.4)

O Corpo Humano é dividido em cabeça, pescoço, tronco e membros superiores e inferiores. Os ossos são tecidos que desempenham várias funções tais como reservatório de minerais, produtor de células do sangue, proteção aos órgãos vitais como cérebro, coração, fígado e suporte do corpo. No indivíduo adulto encontra-se 206 ossos; a coluna vertebral é formada por 33 vértebras. Tanto no homem quanto na mulher encontra-se 12 pares de costelas. A união entre os ossos chama-se articulação; o conjunto de ossos unidos uns aos outros recebe o nome de esqueleto; o esqueleto apresenta várias partes articuladas que permitem movimentos. Em uma visão, Deus levou o profeta Ezequiel para um vale cheio de ossos humanos. Os ossos tinham estado lá há muito tempo e estavam secos. A visão do vale de ossos secos mostra que não há nenhuma situação que o SENHOR Deus não possa  transformar. O SENHOR perguntou a Ezequiel se os ossos poderiam voltar a ter vida, mas Ezequiel não sabia a resposta. O vale de ossos secos é uma mensagem de restauração, quando um povo é abandonado se sentindo sem futuro, então, o SENHOR levanta primícias para profetizar esperança sobre o sofrimento, aliviando a dor. “Esqueletos se juntaram e surgiram t6endões, músculos e pele sobre eles” (Ez 37.4,6).

Mas os corpos ainda não estavam vivos. Então o SENHOR Deus mandou Ezequiel profetizar outra vez, chamando o espírito de vida para entrar dentro dos corpos. Assim, os corpos ficaram vivos, se puseram de pé e se tornaram em um grande exército. A verdade é que os processos estão escrevendo a história de cada pessoa. E não é o homem que define o que acontece durante o processo. Todos os indivíduos estão em processo de aperfeiçoamento. Neste vale de ossos secos, se tem a nítida visão de quem determina os passos em meio aos processos.  É o próprio SENHOR Deus que restaura, através de primícias que levam reconstrução.  Todas as pessoas estão em processo de maturidade, santificação e crescimento.  Processo é a ação de proceder ou avançar. Uma sequência contínua cujos procedimentos demonstram unidade ou crescem de modo gradativo; evolução ou marcha. A missão básica do SENHOR Jesus Cristo não foi estabelecer um tribunal para julgar e condenar as pessoas, mas, aquele que está mais forte deve ajudar o mais fraco. Alguns séculos mais tarde, o SENHOR Pai envia Seu Filho para ser a Primícia de todas as primícias. “Pelo Seu Poder, Deus muda as vidas, que antes não tinha esperança, e dá vida nova”. (Jo 11.25,26)

“Dor” em medicina significa uma sensação penosa, desagradável, produzida pela excitação de terminações nervosas sensíveis a esses estímulos. Na psicologia, a “mágoa” é originada por desgostos do espírito ou do coração; a dor é um sentimento causado por decepção, desgraça, sofrimento, morte de um ente querido etc. A dor de ver por terra os seus sonhos traz tristeza, pesar e decepção. O tamanho do sofrimento causado pela dor é um mistério. Jó disse: “Agora te veem os meus olhos”… O sofrimento desse personagem bíblico mostra que diante da dor é possível aumentar a intimidade plena ao fim da escuridão. O sofrimento ensina uma pessoa a ter consolação. Muitas pessoas que passaram pela mesma dor do outro, aprende a encorajar o que elas estão passando. Encarar o processo das barreiras como oportunidade de aliviar e não acusar é o ensinamento da visão dos ossos secos.  A “Mandíbula” é o único osso móvel da cabeça. Então por ordem do SENHOR Deus, Ezequiel profetizou sobre os ossos secos, dizendo que iriam receber vida nova.  Assim, os corpos ficaram vivos, se puseram de pé e se tornaram em um grande exército, porque o “Coração” de uma multidão voltou a ter esperança novamente. O “Coração” é a bomba que impulsiona o sangue para os pulmões e para todas as partes do corpo. “Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao Nosso SENHOR, portanto, não vos entristeçais, porque a Alegria do SENHOR é a nossa força”. (Nm 8.10)

O coração bate de sessenta até cem vezes por minuto. Isso dá cerca de 100 mil batidas por dia, três milhões de batidas por mês e 37 milhões de batidas por ano! O coração é uma bomba que movimenta quatrocentos litros de sangue por hora! Na celebração, não há lugar para ódio, mas “Salvação” e “Jubilo”. Portanto, o segredo está no “Coração”! O que sai do coração leva morte ou vida ao próximo. Existem pessoas que só profetizam desgraça, praga, morte, destruição ao seu semelhante. Ninguém sofre a dor do outro. Se sentisse a dor do outro sentiria a dor do apóstolo dos gentios.  O apóstolo Paulo estava falando de um “espinho na carne” que estava machucando. Era muito doloroso, mas, quando as qualidades e defeitos submergem, o SENHOR Deus vem com Sua Graça para refinar e eliminar a dor. Há uma luta constante entre a carne e o Espírito.  “Então, o SENHOR me disse: A Minha Graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o Poder de Cristo”. (2 Co 12.9) O SENHOR não tirou a dor de Paulo, mas o ajudou a levar o peso do seu sofrimento. Pelo julgamento de muitos, o número de suicídio tem aumentado. Paulo através do seu legado, ajuda muitas pessoas a compreender que apenas o SENHOR Jesus Cristo é capaz de tirar o peso da cruz: “A Minha Graça te basta!”

Embora a dor não seja agradável, é excelente para produzir intimidade com o SENHOR. Disse Jó: “Oh! Se a minha queixa, de fato, se pesasse, e contra ela, numa balança, se pusesse a minha miséria, esta, na verdade, pesaria mais que a areia dos mares”. (Jó 6.2,3) Essa imagem mostra que se toda a areia do Mar estivesse em um lado da balança e a “dor” e “calamidade” de Jó no outro, os seus sofrimentos excederiam o peso de toda a areia. O sofrimento de Jó era muito real para ele. Esse sofrimento pertencia apenas a ele e de mais ninguém. Ninguém sofre a dor do outro e, por maior que tenha sido a dor de Jó, não foi maior do que a dor que outras pessoas poderiam sofrer. Jamais menospreze o sofrimento individual e, sendo cristão, se é chamado para ser oferta de primícias, para abençoar vidas, em ser o primeiro fruto do Espírito Santo para aliviar o sofrimento daqueles estão pensando em tirar a própria vida.  “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima”. (Ap 21.4)

O Pentecostes era conhecido como a festa dos primeiros frutos porque nesse dia os judeus ofereciam o melhor das primícias da colheita a Deus. No Pentecostes, O Espírito Santo desceu sobre uma multidão de adoradores, para serem os primeiros frutos de um Reino de Filho do Seu Amor.  A Bíblia chama o SENHOR Jesus Cristo de as Primícias que garante vida para ressuscitar  ossos secos. “Primícias”, de forma resumida, quer dizer “primeiro”. Mas segundo o Dicionário Aurélio: conjuntos das primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros sentimentos; começos, prelúdios. Não importa quanto sofrimento exista no mundo. A dor de Jó, de Paulo, e de tantos heróis da fé, por maior que tenham sido não foi maior do que a dor que outras pessoas estão passando hoje. “Eu sinto sua dor”…não sente; ninguém é capaz de sentir a dor que o outro está passando. Tudo o que pode experimentar é a sua própria dor, que pode vir em resposta ao sofrimento de outra pessoa. Mas é sempre e somente isso, a dor própria, não a de outra pessoa. O deserto é inevitável; todos passam por ele. Na experiência do Êxodo, o deserto vai se tornar um lugar simbólico pelo qual todos passam como sinônimo de processo. Neste processo se percebe que o SENHOR Deus está sempre presente. “Porque o SENHOR vos diz: Nunca te Deixarei, nem Te Desampararei”. (Hb 13.5)

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

“LUZ NO SÓTÃO”

“EU SOU a LUZ do Mundo; aquele que Me Segue, não andará em trevas, mas terá a LUZ da Vida”. (Jo 8.12)

Judas não é assunto que as pessoas gostam de comentar. Mas, este discípulo foi uma peça fundamental na história da Redenção. Judas Iscariotes significa simplesmente que ele era de Keriote. Ele era o único dos doze que não era Galileu. Judas é o maior exemplo de oportunidade perdida. Foi um ato muito importante da parte do SENHOR anunciar a traição em andamento, pois, Judas não iria atrapalhar o plano da Salvação. Judas não seria uma barreira nos propósitos do Pai. E o SENHOR cita o Salmo 41.9: “O que come o pão Comigo, levantou contra Mim o seu calcanhar”. E tendo feito esse anúncio, João diz: “Quando o SENHOR tinha dito isso, ficou perturbado em espírito”. Quão profunda era a Sua tristeza sobre um homem que ainda estava perdido. “E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes”.

Os Cenáculos eram usados como sala de meditação, oração, para escapar do barulho da rua, e também como sala de visitas. Nas casas hebreias, os Cenáculos eram cobertos com um telhado plano. Nas estruturas gregas e romanas, o Cenáculo fazia parte do andar superior da casa. A função original do cenáculo é a beleza do Sótão. A explicitação da essência total da casa exige não só um desenvolvimento horizontal, mas também um desenvolvimento vertical. Isto significa que os Cenáculos devem prolongar-se para a altura e a profundidade, ou seja, devem ter um sótão e um porão. O interior da casa repete o significado simbólico do de cima e do de baixo, e entre os andares existem as escadas. A escada que conduz ao porão tem um caráter diferente da escada que leva ao sótão. “nele estava a Vida e a Vida era a LUZ dos homens”. (Jo 1.4,9)

A profecia sobre Judas foi feita poucas horas antes da crucificação do SENHOR. O lugar foi o Cenáculo. Disse o SENHOR: “O que põe Comigo a mão no prato, esse Me há de trair”. (Mt 26.23) O nome de Judas surge pela primeira vez na Bíblia quando o SENHOR Jesus Cristo chama “seus doze discípulos” e lhes dá “poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal”. (Mt 10.1) Na sequência desse verso, o autor do livro menciona o nome dos discípulos, o que inclui Judas Iscariotes, fazendo uma breve observação sobre o mesmo: “aquele que o traiu”. (Mt 10.4) Analisando o que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Corintos, percebe-se que Adão, a “Porta Larga”, e Cristo, o último Adão, a “Porta Estreita”. A Porta Larga porque todos os homens entram no mundo através do nascimento natural, alma vivente, caminho da perdição.  A Porta Estreita porque o homem decide pelo Espírito que Vivifica, o Caminho da Luz, da Salvação. Não existe um terceiro Caminho. Existem apenas dois Caminhos.

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. (Mt 7.13,14) Perdição e Salvação estão atrelados aos caminhos, e não aos homens. O termo “Conduz” utilizado na Parábola dos Caminhos apresenta a função que o caminho desempenha, ou seja, conduzir a um destino àquele que entra pela Porta. A Perdição é o destino do Caminho espaçoso, e a Salvação é o destino do Caminho estreito. Portanto, Perdição e Salvação estão atrelados aos Caminhos, e não aos homens. O SENHOR instrui: “Entrai pela Porta Estreita”. (Mt 7.13) Assim, não é uma escolha frente a duas opções: Porta estreita e Porta Larga. Todo ser humano entra pela Porta Larga, o nascimento natural. Então, entrar pela Porta Estreita é uma “Decisão”. “Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural, depois o espiritual”. (1 Co 15.46)

O cérebro humano não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo. A concentração deve ser total em apenas um assunto por vez. O que se chama de “multitarefa”, na verdade é o cérebro pulando de uma tarefa para outra. A atenção tem recursos limitados, e a mente é programada para se dispersar em busca de novos assuntos, impedindo a “concentração”. Um estudo da National Academy of Sciences confirma isso: “pessoas que se consideram multitarefa têm maior dificuldade de concentração e são menos eficientes”.  “Sotão Cerebral” é aquele local onde se entulha todo tipo de informação, o que torna difícil localizar um dado específico quando necessário. Por isso, deve-se aprender a priorizar o importante e ignorar o supérfluo, sobretudo na área em atração. O cérebro de Judas estava em confusão. O SENHOR deu a Judas a mais especial gentileza de demonstração de honraria para conduzir Judas ao Caminho Estreito. Mesmo sabendo que Judas era um traidor, o SENHOR não excluiu Judas da Comunhão. Sem dúvida, o cérebro de Judas estava com multitarefa, pois, comendo o Pão Molhado, não recebeu o Corpo de Cristo, mas um simples bocado de pão.  “O que mete Comigo a mão no prato, esse Me há de trair”. (Mt 26.23)

Descer ao Porão, onde a casa mergulha as suas raízes na terra negra e úmida, significa mergulhar na noite, nas trevas e no frio que moram debaixo da casa. Subir ao Sótão é ascender para a mais tranquila solidão. A casa é um “arquétipo sintético” que evoluiu no seu porão onde está à caverna e no seu sótão onde está o ninho. O porão é a sua raiz e representa o inconsciente, enquanto o seu telhado é o ninho e representa as funções conscientes. Andar pela Porta Estreita é ser guiado pelo Espírito Santo ao Caminho que “Conduz” à Vida Eterna. As andorinhas faziam seus ninhos no templo de Salomão Elas achavam o Templo um lugar tranquilo e seguro para criar seus filhotinhos. …Mais do que a indicação de Judas como traidor, conclui-se que, a Luz no Sótão Conduz ao Caminho da Salvação. Indica que a pessoa que recebe o “Bocado Molhado” é especial para a Festa da Ceia do Cordeiro.  Assim, conclui-se que, a Parábola das Duas Portas e dos Dois Caminhos refere-se à “Condução”. “Pois, no passado éreis trevas, mas agora sois Luz no SENHOR. Assim, andai como filhos da LUZ”. (Ef 5.8)

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

 

“VÃO-SE OS ANÉIS E FICAM OS DEDOS”

“”Raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”…(1 Pe 2.9)

Algumas pessoas são condicionadas a terem medo do diabo, informação esta que permanece no cérebro e em qualquer adversidade, a pessoa a associa a satanás. Portanto, a leitura acima responderá o que está armazenado no arquivo cerebral, que é o hipocampo.  Hipocampo é uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a principal sede da memória e importante componente do sistema límbico, se assemelhando a uma curva. Além disso, é relacionado com a navegação espacial. Permita então lembrar que, citado por Mateus, o SENHOR Jesus Cristo diz : “ do que há em abundância no coração, disso fala a boca”. (Mt 12.34) Concupiscência é o termo utilizado para designar a cobiça ou apreço por bens materiais, assim como os prazeres sexuais.

O SENHOR, quando encontrava alguma pessoa enferma a curava, e se esta estivesse possessa por espírito maligno, com autoridade expulsava o intruso. As pessoas precisam assimilar em sã consciência qual a força que querem armazenar em seu hipocampo, a força do bem ou a força do mal. “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. (Tg 4.7) O SENHOR disse que “o ladrão vem senão a roubar, matar e destruir, e que Ele veio para que tenham Vida e tenham em abundância”. Ao ver uma pessoa nefasta, lembra-se sempre de um ser maléfico, abominável, azarento, fatal, diabólico, que leva luto,  praga, e muitos indivíduos possuem predisposição psíquica que determina uma receptividade e uma submissão à praga proferida. Conforme mencionado, o SENHOR, citado pelo apóstolo João disse: “EU e o PAI Somos UM”. (Jo 10.30) Se uma pessoa é salva, significa não atingido, resguardado, preservado, intacto. Então, por que a tragédia?

Cada ato humano deve compor-se destes três elementos, isto é, do intelecto, da afeição e da vontade. É dever do intelecto,  julgar bem os fatos. Este juízo vem, então, servir de base aos sentimentos, que têm por fim induzir o ser a ação. Toda ação, porém, espera pela decisão da vontade. É assim que operam os três poderes dentro do espírito. O indivíduo compõe-se, assim, destes três poderes combinados numa só Unidade. O espírito é o ego, é o homem, e o corpo é aliado seu, e também servo e instrumento, e ainda sua oficina e moradia. Desde os primeiros tempos, a estratégia de Deus para a redenção era de abençoar. O propósito principal do chamado divino de Abraão era que, através dele e dos seus descendentes, fossem “benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3) Quando a Aliança feita com Abraão foi renovada e aprofundada no Sinai, foi dito ao povo que eles deveriam ser “reino de sacerdotes e nação santa”. (Ex 19.6)

Todas as coisas existentes podem ser classificadas em dois grupos: o que está dentro do homem, e o que está fora dele. Ao que está dentro do homem se chama “Mundo Subjetivo”, e ao que está fora se chama “Mundo Objetivo”. Tudo o que representa um objeto pertence ao mundo objetivo; e tudo quanto está dentro do homem pertence ao mundo subjetivo. Vê-se claramente que a relação entre estes dois mundos é problema da mais alta importância e que a ponte que os liga é de incalculável valor, assim para um como para o outro. É pela fé que se estabelece o intercâmbio entre o mundo objetivo e o subjetivo. A fé coloca a verdade no hipocampo, pois, o mundo objetivo, para o seu progresso e desenvolvimento, necessita dos poderes pessoais que residem no mundo subjetivo. O mundo objetivo, para o seu progresso e desenvolvimento, necessita dos poderes pessoais que residem  no mundo subjetivo. Por isso, o primeiro ponto que distingue o homem e os irracionais, é a consciência própria. O homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz cônscio de sua própria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU, é a razão da sua própria consciência.

Da seguinte maneira pode-se ilustrar o conhecimento trazido pela fé: Conhece-se matemática por um processo puramente intelectual. A matemática é apenas uma ciência da cabeça. Pode dizer-se, portanto, que se conhece matemática somente do pescoço para cima. A compreensão das matemáticas envolve apenas uma parte da pessoa. O tempo todo pais estão correndo atrás do mundo objetivo para dar o melhor para os filhos.  Mas o mesmo não se dá no tocante ao conhecimento que o filho tem de seu pai. Este conhecimento é muito mais íntimo e seguro do que o conhecimento da matéria. Mais fácil é duvidar do mundo da matéria do que duvidar do amor do PAI, e a razão disso é que o conhecimento que um filho tem de seu pai envolve mais do que simplesmente as faculdades intelectuais, isto é, envolve também os seus sentimentos. O conhecimento que se adquire pela própria experiência com o Pai é mais seguro, mais real e mais poderoso. Quando o Pai diz ao filho: “acautelai-vos”,  o Pai está dizendo ao filho, “cuidado”! Mas, o filho cresce e não ouve mais o Pai. Assim, sua consciência própria não dá mais ouvidos de quem já adquiriu experiência. Quem anda pela fé não erra, antes acerta com o caminho, juntos, Pai e filho em uma única consciência.

Muitas vezes se tem a opção de escolher entre o bom e o ótimo. Mas a vida, às vezes, coloca pessoas em situações onde terá que escolher entre o ruim e o muito pior. Se perguntar a um Economista o que fazer entre duas opções difíceis, ele dirá para analisar os “custos e os benefícios”. Comparar o que se pode ganhar ou perder ao tomar uma decisão pode fazer toda a diferença no resultado final. Aqui se pode aplicar a antiquíssima frase  dita por um autor desconhecido e reverberada por tantos outros autores como um provérbio português: “Vão-se os anéis, (mas) ficam os dedos”.  Quando se tiver de escolher entre um suposto ruim, ou um muito pior, lembre-se da palavra “Sinistro”, que significa funesto, ameaçador, acidente, desastre, referente a um período de luto e tristeza. Mas, para os que andam de fé em fé, “Sinistro” tem significado completamente oposto, descrevendo uma pessoa maneira, impressionante, cheio da Graça, cheio de alegria para a Glória de um “Domingo Legal”. “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão onsondáveis são os Seus Juízos, e quão inescrutáveis os Seus Caminhos! Porque, quem compreendeu a Mente do SENHOR? Ou quem foi Seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado? Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas; Glória, pois a Ele Eternamente. Amém”. (Rm 11.33,36)

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

“O MESTRE CHEGOU!!!”

“Quem crê em MIM, como disse a Escritura, do seu interior manarão Rios de Água Viva”. (Jo 7.38)

Todo ser vivo está permanentemente rodeado de outros corpos e, quer se trate de outros seres vivos ou de objetos inanimados, lhe influenciam, em um sentido, umas vezes favoráveis, outras adversos. Nenhum ser vivo poderia subsistir se não recebesse do ambiente que o rodeia, influência, da qual extrai, continuamente e sem cessar, novas forças. Qual o objetivo de ir para a outra margem?  O Rio representa a Vida no Espírito. O grande propósito da Mensagem profética do profeta Ezequiel era “incentivar os judeus exilados a permanecerem fieis ao SENHOR Deus”. O objetivo principal da mensagem do profeta era o fortalecimento, a ousadia, a garra, a coragem, para um povo que havia perdido o ânimo. “Não te hei dito que, se creres, verás a Glória de Deus?” (Jo 39.44)

A chamada do profeta Ezequiel para exercer o Ministério Profético foi quando ele estava cativo na Babilônia. Após cinco anos vivendo no Exílio, ele recebeu sua chamada profética. O profeta teve uma visão da Glória do SENHOR.  Os quatro seres viventes, querubins, vistos pelo profeta Ezequiel na ocasião de sua convocação, também lembram o chamamento de Isaias, onde ele viu os serafins que ministravam diante de Deus (Is 6.2) Além disso, existe uma semelhança muito grande com a “Visão do Trono de Deus” que o apóstolo João teve (Ap4.16). Quando o profeta Ezequiel caiu com o rosto na terra diante da visão tão gloriosa que teve, ele escutou as conhecidas palavras: “Filho do homem, põe-te em pé e Falarei contigo”. (Ez 2.1)

Nesse momento Ezequiel foi capacitado pelo Espírito Santo a tornar-se um canal da revelação divina e proclamar a Palavra de força e ânimo ao povo cativo e exilado da sua própria terra. O meio principal para a transformação do ambiente é o “Movimento” do qual se valem até os seres inferiores. Toda árvore em seu crescimento, tem seu posicionamento para cima. Os organismos de desenvolvimento mais elevado servem-se, para a interação entre o ser vivo e seu meio, do “instinto”, que regulariza os movimentos a certos estímulos que lhes chegam do meio, respondem com uma determinada reação. Para Ezequiel, o futuro seria de Ressurreição. O SENHOR Deus voltaria para o meio do seu povo. (43.1,7)

O homem é, antes de tudo, um ser em açõa, em movimento, em atividade.  Todos os homens podem participar igualmente dos bens e decisões que constroem a relação social a partir da Justiça. A Promessa da Restauração é para todos.  Portanto, os quatro níveis do Rio de Deus levam o homem além. Esse objetivo só atinge quem completamente se submergir, isto é, caminhar em direção ao alvo, removendo medos, aceitando desafios e, ao mesmo tempo em que apreciam todos os benefícios que ela traz a Vida no Espírito Santo. As Águas Vivas estão fluindo. “Mas quem beber da Água que EU lhe der, nunca mais terá sede; pelo contrário, a Água que Eu lhe der, virá a ser nele uma Fonte de Água que mana para a Vida Eterna”. (Jo 4.14)

O profeta Ezequiel é levado aos quatro níveis, representando pela profundidade das águas à medida que ia andando e adentrando aquele Rio de Deus, até chegar ao ponto de não mais poder andar. Para chegar ao nível mais profundo, Ezequiel  mostra que o homem deve ficar em pé e colocar seus pés nas águas. O pé é uma das partes do corpo mais sensível, por isso, Deus falou a Moisés: retire as sandálias dos teus pés, porque o lugar que pisa é santo. João disse a respeito do SENHOR Jesus Cristo: não sou digno de desamarrar as sandálias dos Seus Pés. Por isso, o SENHOR lavou os pés dos seus discípulos, e mandou que houvesse o cuidado com aquele que estivesse com os pés sujos. A Ressurreição significa em primeiro lugar, conseguir levantar aquele que está atado, cujo rosto, está coberto por um lenço, e ele não consegue enxergar mais o caminho da Vida.  Em primeiro lugar para ouvir a Voz do SENHOR é preciso saber onde cada homem coloca seus pés. O primeiro passo é fundamental  para a sequência dos outros três passos. É preciso fazer uma escolha. O apóstolo Paulo diz…Fiz a minha escolha…Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”. (Gl 2.20)

O profeta Ezequiel narra sua visão, e conta que viu um Rio que nasce do Altar do SENHOR, dentro do Templo. Lendo o texto perceberá que esse Rio corre até o Mar Morto. E o grande milagre desse Rio é que suas águas transformam o Mar Morto, criando Vida nesse ambiente. Uma das principais características desse Mar é que ele é um depósito de sal, isto é, de todas as águas que chegam até este Mar, ele retém o sal. Mas de acordo com a visão de Ezequiel, as águas que nascem do Altar do SENHOR correm em direção ao Mar Morto e modifica sua Essência e Natureza. A esse aspecto do conhecimento do que se passa no mundo interior, dá-se o nome de “consciência espontânea”. As águas que jorram do SENHOR elimina todo o ambiente de morte, dando vida. O SENHOR Jesus Cristo elimina toda a podridão. Essa metáfora explica exatamente o que aconteceu com Lázaro de Betânia:  “Lázaro?! Sai para fora!!!

A Ressurreição de Lázaro é um dos milagres do SENHOR, relatado em João 11.1,4, no qual o SENHOR traz Lázaro de Betânia de volta a vida depois de quatro dias de sepultamento. Qual o objetivo da Visão de Ezequiel? Levar vida aos exilados da Babilônia. Qual o objetivo da Visão de Isaias? Preparar o caminho para a vinda do SENHOR. Qual a Visão do apóstolo João? Que esta Glória do Trono venha fortalecer o povo do Caminho, cujas Águas Cristalinas descem para dar Vida e Ressurreição.  “E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhe Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir”. (Jo 11.44) “Disse Jesus: Tirai a pedra…”Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia.” “O Mestre Chegou….”  Essa reflexão e análise exigem certa duração e servem-se da atenção e da memória chamada de “consciência reflexiva”: “Filho do homem, põe-te em pé e Falarei contigo”.

“Revd@: MÔNICA DRUZIAN”

“SÍNDROME DO SABICHÃO”

“”Vós me chamais Mestre e SENHOR, e dizeis bem porque EU o SOU. Ora, se EU, SENHOR e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque EU vos dei o exemplo, para que, como EU vos fiz, façais vós também”. (Jo 13.13,15)

Disse Lawrence Lowell: “Existe apenas uma coisa que realmente ensina a mente humana e essa coisa é o emprego voluntário da mente pelo próprio homem. Podemos ajuda-lo, podemos guia-lo, podemos fazer-lhe sugestões e, acima de tudo, podemos dar-lhe uma inspiração, mas a única coisa que vale a pena ter é aquela que ele adquire por seu próprio esforço e o resultado é proporcional ao esforço que aplica para consegui-lo”.  “Eficiência” é a proporção entre a energia consumida e o efeito produzido. Por isso, nada é automático no Reino Espiritual. Uma ação do SENHOR sempre é respaldada por uma atitude humana. A Essência da Eficácia é um processo que aprimora a aprendizagem. Reaprender é aprender de novo. Muitas pessoas menosprezam a disciplina. Aqui entra o perigo da síndrome do sabichão. Pessoas que desaprenderam a aprender, se sentem tão sábias, que já apodreceu e nem percebeu. “Melhor é o mancebo pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar”. (Ec 4.13)

O famoso maestro Arturo Toscanini conhecia de cor as partituras de centenas de sinfonias e óperas. Por outro lado, podia subir em um ônibus e logo esquecer seu número. É proverbial a distração dos grandes sábios com relação às coisas triviais. Conta-se que Lord Macaulay, poeta e historiador inglês, era capaz de repetir palavra por palavra um discurso que tivesse o dom de despertar seu interesse. Uma conversa banal com um amigo, contudo, podia ser esquecida imediatamente. A memória é suscetível de ser aperfeiçoada. É comum pensar-se que a memória é algo inato; ou se tem boa memória ou se não tem, dizem. O interesse é uma forte motivação, é o principal ingrediente de uma boa memória. Uma das principais fontes de realimentação é a memória, basicamente, um elemento ligado à consciência, onde estão os registros de cada fato da história de cada ser humano. O homem é o ser social por excelência. Ele tem a necessidade imperiosa de brilhar. Por isso, muitos necessitam da imagem, da fama e aplausos, glória e honra. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9)

Geazi era o nome do criado de Eliseu.  Quando Naamã da Síria seguiu as direções de Eliseu, e foi curado da lepra, desejou recompensar o profeta, este rejeitou a recompensa; porém, Geazi, lamentando que Naamã houvesse sido poupado, correu atrás dele para dizer-lhe que seu amo lhe mandava pedir um talento de prata e dois vestidos para mudar.  O grande sabichão mentiu em nome do profeta. Mas, “Eliseu, porém, lhe disse: Porventura, não fui contigo em espírito, quando aquele homem voltou do seu carro  ao teu encontro? Era isto ocasião para receberes prata e roupa, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? (2 Reis 5.26) Tudo o que pertencia à Naamã estava contaminado com a lepra, e em castigo de sua avareza e mentira, e por trazer opróbrio sobre o ofício do profeta, a lepra de Naamã veio sobre Geazi. “EU, o SENHOR esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. (Jr 17.10)

Ora, a “concentração” é essencial a um pensar “Eficiente”. O rei Salomão era o esplendor da sua corte, a magnificência de sua mesa e a grande pompa, quando fazia excursões, correspondiam à sua riqueza o seu poder político. De todos os povos vinham gentes a ouvir a sabedoria de Salomão. Até a rainha de Sabá, ouvida a fama do grande rei, veio a Jerusalém para fazer experiências nele por enigmas. Reinou quarenta anos. O resto das ações de Salomão, assim o que ele fez como a sua sabedoria, tudo está escrito na sua história nas Escrituras. Salomão errou em usar a sabedoria que o SENHOR Deus havia lhe outorgado, em suas ações malignas. Ele estabeleceu um harém onde recolheu cerca de mil mulheres. Não poucas destas mulheres eram princesas que ali estavam como penhores de amizade política, por consequência, eram estrangeiras e idólatras, que lhe perverteram o coração a ponto de ser induzido por elas a erigir altares e templos aos seus deuses. Por causa de sua apostasia, o reino de Israel foi rasgado.  O peso dos tributos fez o povo de Israel gemer, e foi esta a causa da futura rebelião. Atualmente, pode-se perceber que muitas pessoas projetam em Satanás a responsabilidade por suas imperfeições. O apóstolo Paulo não acusou Satanás de ser o responsável pelo seu comportamento insensato. Portanto, a concentração da consciência ainda sem objeto presente, mas que se espera a todo momento, é a “atenção expectante”.  Disse o apóstolo Paulo: “Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”. (II Tm 1.12)

Quando se diz, portanto, que uma pessoa “perde o controle sobre si mesmo”, nada mais se faz do que expressar o fato de que sua natureza inferior deixa de obedecer ao comando do intelecto e assume a direção do comportamento. Não é de hoje que a Síndrome do Sabichão, tem assumido a direção emocional das bestas feras dentro de si mesmos.  Muitos tentam domá-las, porém, todo aquele que começa a se destacar e fazer sucesso, é visado pelo brilho da glória em seu próprio “Ego”. Dizem que onde se não pode ver, aí o homem tem que andar pela fé, como se a fé fosse cega. Mas é exatamente o contrário.  O conhecimento que vem da fé é o mais certo, o mais sólido que há, porquanto é aquele em cuja experiência está envolvido o homem todo. Daniel, o célebre profeta judaico da corte de Babilônia, descendente da família real de Judá, foi elevado à categoria de Príncipe dos Sábios e Governador de todas as províncias de Babilônia e prefeito dos Magistrados.  Exemplo de sua notável retidão ao SENHOR Deus e a Eficácia do destino reservado pelo SENHOR Deus ao seu povo. Conclusão: “SENHOR, TU tens sido o nosso refúgio de geração em geração. Antes que os montes nascessem, ou que Tu formasses a Terra e o Mundo, mesmo de eternidade em eternidade TU ÉS DEUS”. (Sl 90.1,2)

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

 

“PROCESSO DE MOAGEM”

“EU SOU o PÃO da VIDA”…(Jo 6.35)

O conceito de Justiça é o caráter, qualidade do que está em conformidade com o que é direito com o que é justo; princípio moral em nome do qual o direito deve ser respeitado. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa) Evidentemente que o conceito secular de justiça também se encontra nos escritos do Novo Testamento. O SENHOR Jesus Cristo está sempre em confronto com o conceito secular de justiça e lei e diz: “Guardai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens para serdes vistos por eles”. (Mt 6.1) Eis um conceito diferente do secular: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua Justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas”. (Mt 6.33) Os textos bíblicos não identificam a “Justiça” com tribunal, lei, julgamento, condenação, prisão etc. Ao limitar-se a ajuda do homem, muitas pessoas se recusam a reconhecer seus erros, e se tornam em grandes empecilhos para a saúde espiritual de um povo e de um país. É tempo do trigo se colocar em Processo de Moagem para se transformar em farinha.

A Missão básica do SENHOR não foi estabelecer um tribunal para julgar e condenar as pessoas aqui nesta terra.  Justiça para o SENHOR, além da ideia de ordem, indica frequentemente uma ação que se conforma à ordem estabelecida, dando ao outro o que lhe corresponde e restaurando-o na sua devida dignidade. Os profetas foram os paladinos da justiça social e a consciência moral dos dirigentes do povo. Quando exigiam justiça ao povo, não ditavam um código de moral. Por isso, quando o SENHOR foi tentado pelo diabo no deserto, este lhe disse: ”Se Tu és Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. O SENHOR respondeu ao diabo, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da Boca de Deus”. (Lc 4.3,4) Muitas pessoas estão mais interessadas na comida física do que na comida espiritual que é “Essencial” para a Vida. O SENHOR Jesus Cristo deseja a “Inteireza” do ser humano. Inteireza é ser por inteiro, totalidade, precisão, autenticidade. Uma pedra jamais poderá ser transformada em farinha, mas somente em pó. “E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, O partiu e deu-lhe, e disse: Tomai, comei, isto é o Meu Corpo”.

Depois que o SENHOR multiplicou os cinco pães e dois peixinhos, alimentando a multidão, Ele foi para outra região com seus discípulos, e a multidão foi atrás, mas o SENHOR as repreendeu porque queriam apenas que se repetisse o milagre da multiplicação. O conceito de “Justiça de Deus” não consiste em que o SENHOR deva algo ao ser humano, mas aquilo que Ele se deve a Si mesmo em vista do bem que quer para o ser humano. A tarefa do Sábio era descobrir a atitude justa a tomar em cada situação, pois certas realidades têm valor diferente segundo o tempo em que se apresentam ao ser humano: são polivalentes. Portanto, “Justo” era quem aprendia a difícil arte de escolher a retidão na ambiguidade, complexidade e contraditório das coisas. Além da ideia de ordem, a justiça, contém geralmente um aspecto dinâmico que realiza a ação divina no comportamento humano. Cada ser humano é um grão de trigo que se transformará em farinha para alimentar Vidas. Não basta tomar o pão mas Ser o Pão da Vida. “Aprendam de Mim, pois Sou Manso e Humilde de Coração”. (Mt 11.29)

Um componente da oferta de cereais é a farinha, a farinha de trigo, o Pão. Essa farinha serve de imagem para o ser íntimo do SENHOR Jesus Cristo. A farinha tem um aspecto de maciez, pois a dureza foi eliminada. Os grãos duros do trigo foram triturados no moinho, foram moídos. Com esse processo produtivo tudo se torna “harmonizado”.  “Processo” é a ação de proceder ou avançar. É uma sequência contínua cujos procedimentos demonstram unidade ou crescem de modo gradativo; evolução ou marcha. O ataque vem com milhões de soldados, e o exército é avassalador vem para esmagar.  Estar em andamento, arrumação, continuação, crescimento, desenvolvimento e ordem, dói. O Processo de Moagem é dolorido.  Por isso, muitos param à beira do caminho sem forças para continuar. O SENHOR repreendeu uma multidão de esmoleiros paralisados e estagnados sempre retrocedendo o crescimento. O processo de Moagem é muito dolorido.  Quando uma pessoa decide ser transformada em farinha ela irá para o moinho. A atitude de querer ser pão tem querer por as tropas em combate.  Por que Asa foi atacado? Porque não existe ninguém como Deus para ajudar os mansos e humildes de coração.

Asa foi o terceiro rei de Judá após o cisma de Israel. Por que um país precisa de um condutor? Para preparar o futuro para outros. Durante o período em que a terra esteve em paz, o rei Asa pôde edificar cidades fortificadas em Judá. Tal prevenção do rei Asa permitiu que Judá prosperasse durante um longo período. O rei Asa tinha à sua disposição quinhentos e oitenta mil homens (trezentos mil de Judá, mais duzentos e oitenta mil de Benjamin) quando Zerá, o etíope saiu para a batalha com um milhão de homens e trezentos carros. Ante esta situação o rei Asa orou: “OH SENHOR, nada para Ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força. Acuda-nos, pois, OH SENHOR nosso Deus, porque em Ti confiamos, e no Teu Nome viemos contra esta multidão. OH SENHOR, Tu és nosso Deus, não prevaleça contra Ti o homem.” (2 Cr 14.16) Judá, pela intervenção de Deus, venceu a batalha contra Zerá que estavam nos arredores de Gerar.  Enquanto Asa era dependente do SENHOR ele dizia: “ÓH SENHOR, Tu podes socorrer tanto os fortes como os fracos”.

Todos os reis de Israel e Judá tinham diante de si duas opções: fazer o que era reto aos Olhos do SENHOR, ou praticar o mau. Todos os líderes tem o poder em suas mãos. Eles podem transformar pedras em pães ou cuidar do trigo para que os grãos se transformem em farinha. O Processo está nas mãos dos Líderes. O rei Asa tinha um coração perfeito.  A palavra “perfeito” (shalem) significa integridade, algo completo, justo. Porém, Asa resolveu estabelecer alianças abomináveis ao SENHOR Deus com Nações estrangeiras. Asa fez acordo com Bem-Hadade I, rei de Damasco, e entregou a ele todos os tesouros do Templo e da Casa Real. Após subornar o rei sírio, Asa pensou que os anos de hostilidade entre ele e o rei do Norte, Baasa, desapareceriam e seus projetos de edificar Mispa e Geba (fortalezas militares) seriam concretizados com a “Benção do SENHOR Deus”… Total Engano…o rei Asa fracassou como Líder de Judá e Benjamim. O SENHOR Deus não compactuou com Asa em sua corrupção e, quem sempre paga o pato é o povo e futuras gerações.

Asa tinha um coração perfeito.  O perigo do Perfeccionismo é que não existe perfeição sem pecado. Durante vários anos Asa usufruiu de Profunda Paz porque estava transformando grãos de trigos em farinha. Quando Asa decidiu aceitar a oferta do mal, pegar em pedras para transformar em farinha, Asa perdeu a inteireza de justiça e esmagou a nação por inteiro. Asa teve que aprender que a recusa de reconhecer a busca do Reino de Deus em primeiro lugar, faz o coração se corromper. Asa não foi obrigado por ninguém a tomar essa atitude e se corromper em alianças. Que cada líder possa exercer a reflexão sobre o que está entregando ao SENHOR Jesus Cristo para multiplicação. O profeta Elias disse para a viúva que ela não precisava ter medo. A sua farinha não iria acabar até chegar o fim da seca. A atitude tem que ter inteireza. Esse aprendizado, porém, é dolorido, imensamente dolorido, pois, o grão de trigo é colocado no moinho e inicia-se o Processo de Moagem, para se tornar em farinha. Em compensação, se tornará em Pão que leva Vida sem fronteiras.  “EU SOU o Pão da Vida, aquele que vem a Mim não terá fome, e quem crê em Mim nunca terá sede”. (Jo 6.35)

“Revd@: MÔNICA DRUZIAN”

 

 

“SIGA A TRILHA”

“Os teus ouvidos ouvirão a Palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o Caminho, andai Nele; sem vos desviardes para a direita ou para a esquerda”. (Is 30.21)

A importante questão de procurar os verdadeiros e grandes objetivos vem, quando melhor conhecer-se a si mesmo e a seus anseios básicos. Só a própria pessoa é que pode dizer, com precisão, quais são seus mais íntimos e caros anseios e, se ainda não os descobriu, é tempo de meditar nisso, parar um pouco e “olhar para dentro”, usar da chamada introspecção, que significa inspeção de seu próprio íntimo. O êxito é recompensado com a segurança e o fracasso se torna ainda pior porque traz insegurança. Há pessoas de atitudes firmes, animadas, que à primeira vista, parecem representar a essência da “confiança em si mesmo”. Entretanto, com um melhor conhecimento, constata-se que aquela confiança é toda superficial, e que debaixo da casca, esconde-se a incapacidade e a inferioridade. “…do que abandonam o caminho da verdade e trilham os atalhos da mentira”. (Pv 2.13)

“Atalho” significa caminho fora da estrada principal, fazer um caminho mais curto desviando-se, alterando ou modificando a direção, perdendo o rumo. Portanto, sair do caminho correto, deslocar-se para outro local sem segurança, é loucura.  De um modo geral, a maioria das pessoas raramente “pensa” no mais alto sentido desse termo “atalho”. Sem raciocínios e faculdades lógicas são ainda rudimentares. Aceitam as ideias de segunda-mão, ou da centésima-segunda mão; seus pensamentos são antes bastante pensados pelos outros e a ideia transmitida é o resultado. A maior parte das ideias conservadas na mente dos homens tem sua origem no sentimento e na emoção. Portanto, o atalho acaba por dar mais volta, como foi com Moisés, que ao caminhar ao lado de um povo murmurador, acabou se perdendo nos atalhos, desobedecendo a direção do SENHOR Deus, caminhou 40 anos pelo deserto. Veja que o segredo da trilha certa é a Confiança no Condutor: Disse o SENHOR Jesus Cristo: “EU SOU o Caminho”. (Jo 14.6)

O Caminho pode ser longo, mas o atalho é sempre curto, parecendo que se chegará mais rápido ao destino, mas é somente uma ilusão. Certamente já terá ocorrido ter desejado fazer algo e, durante algum tempo, haver pensado na possibilidade sem, no entanto, efetivá-lo. Em seu íntimo há uma espécie de debate entre dois caminhos, um empurrando à ação e outro, desencorajando-o. Até que surge a decisão, a deliberação de transformar pensamento em ato. Quais os perigos por trás da Maratona Internacional da Patagônia? O maior perigo enfrentado pelas pessoas durante a prova que pode chegar aos 60 km são os atalhos e o desvio do foco proposto pelo caminho com as belezas naturais. Muitos participantes da maratona, por não ficarem atentos com as sinalizações expostas ao longo do percurso, acabam se desviando da estrada principal e se perdem no deserto da Patagônia. A ação ou o efeito de trilhar é seguir a trilha, caminho rudimentar, geralmente estreito e tortuoso, entre vegetação, cuja grandiosidade é a “vereda”.  “Há caminhos que ao homem parecem direito, mas o fim deles são caminhos de morte”. (Pv 14.12)

O indeciso pode dar início à ação, no entanto, começa a pensar se não teria sido melhor ter tomado outro caminho, então, interrompe seus esforços para pensar mais um pouco; talvez chegue a retroceder…; quando resolve continuar na direção inicial, e diz: E, se a outra for melhor? Pensa com seus botões. Toma outro caminho para, apenas começar a percorrê-lo e já se arrepende, então, toma outro atalho e recomeça vezes sem conta. Em resumo, dispende uma soma enorme de energias e não chega à parte alguma. É preciso, pois, raciocinar, julgar e prever, mas, uma vez tomada a decisão, tocar pra frente custe o que custar. Não é propriamente a existência de um debate interno na mente que se constitui em mal. Problema existe quando esse debate não chega a uma solução e, portanto, jamais leva à ação. “E dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e Siga-Me”. (Lc 9.23) Veja que o segredo está em Confiar no Guia, no Condutor que conhece a trilha. “Confia no SENHOR de todo o seu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”. (Pv 3.5)

“EU irei adiante de ti endireitarei os Caminhos tortos, Quebrarei as portas de bronze e Despedaçarei os ferrolhos de ferro”. (Is 45.2) Olhe-se bem em um espelho grande. Que imagem vê ali? Repare em sua postura: anda encurvado como um abridor de atalhos, que já está esgotado de tanto bater cabeça? Ou anda ereto como alguém vitorioso e confiante Naquele que vai à frente endireitando o Caminho?  Agora, aproxime-se mais do espelho e repare em seu olhar. É preciso, pois, adquirir um olhar firme e vigoroso; seus olhos precisam ter Luz. Por isso é recomendável o espelho. Olhe-se, pois, ao espelho e exercite um olhar radioso e animado, experimentando uma sensação de poder, força e determinação, desenvolvendo um sentimento de confiança como jamais pensou que pudesse existir dentro de si mesmo. “Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a Sua Mão”. (Sl 37.24) A prática do Caminho é tão simples que o comandante do exército do rei da Síria, homem valente e herói de guerra cuja desgraça consistia em ser leproso, se deixou persuadir pelo profeta Eliseu e mergulhou sete vezes nas águas do Jordão, tornando-se sua pele pura como a de uma criança. Veja que o segredo do Caminho está em CONFIAR.

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

 

“NÃO ANDEIS ANSIOSOS”

“E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”. (Gn 6.5)

O Mestre deixou bem claro em Seu Sermão da Montanha: “Por isso vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que alimento, e o corpo mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós mais do que as aves? “ O Ato dos discípulos, apresentou uma teologia da história que colocou o ato soberano e salvador do SENHOR Deus no centro. Eles iniciaram e concluíram um discurso reforçando o fato de que o Poder e a Presença do Altíssimo não estão limitados a preocupações.  O SENHOR Jesus Cristo não se limita a uma extensão de Terra. Isto se faz necessário porque o próprio Espírito Santo se “Move”. “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?”

A vida não é corpo, pois ele caminha cada dia rumo à morte! A vida está para além do corpo que é temporal. “Portanto, não vos inquieteis!” Atento ao chamado do SENHOR, Estevão teve uma visão da glória de Deus, a glória que habitara no tabernáculo, e que seus adversários supunham habitar no Templo. Ele viu o SENHOR Jesus à mão direita do Pai, e sua exclamação “eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem em pé à destra de Deus”. (Atos 7.56) Buscar o reino de Deus significa, entre outras coisas, buscar a PAZ de espírito. O jovem Estevão foi um teólogo brilhante e um poderoso orador. A visão, não somente o pensamento missionário de Estevão aprofundou suas raízes na tragédia para virar um triunfo. Estevão viu que o novo Israel incluía pessoas de todas as Nações. Estevão deixou claro o aspecto futurístico “há de vir”, portanto, a verdade das coisas que ainda estão por acontecer. Por isso, Paz de espírito é um dom que o SENHOR Jesus Cristo deixou reservado para seus protegidos especiais: “Deixo-vos a PAZ, a Minha PAZ vos dou, não como o mundo a dá”. Por desconhecimento muitas pessoas são manipuladas. Seguem homens inescrupulosos, miseravelmente enfermos na alma e não conferem se de fato, se é assim, realmente, que suas vidas devem ser conduzidas.

No Mito do Cocheiro, Platão compara a Alma a uma Carruagem puxada por dois cavalos alados, um branco (irascível, colérico, termina com a morte do corpo) e um negro (concupiscível; sensual, que também é mortal). A Carruagem é o corpo humano. O Cocheiro, o único que racionaliza nessa estória, representa a Razão (imortal) que conduz através das rédeas (pensamentos), os cavalos (sentimentos). Cabe ao homem através de seus pensamentos saber conduzir seus sentimentos, pois somente assim ele poderá se guiar no caminho do bem e da verdade. Aristóteles, filósofo grego, numa proposta metafísica, (Prova do Movimento) chegou ao entendimento pela razão, por meio de meditações filosóficas consistentes, que de fato há um Ser Supremo, e fez uma linda defesa sobre essa proposição, que mais tarde foi defendida também por Tomás de Aquino. Isso é apenas uma demonstração de que a razão humana pode chegar ao Criador. Quando estiver diante de uma situação que lhe pareça difícil, pergunte-se a si mesmo: “isto compensa um aborrecimento?”

Quando Benjamim Franklin era criança, encontrou, certa feita, em uma loja um apito que desejou possuir de qualquer forma. Entrou na casa e colocou sobre o balcão todas as moedas que tinha no bolso sem sequer perguntar o preço do brinquedo. Chegou em casa entusiasmado com a aquisição, soprando-o por todos os cantos. Quando, porém, seus irmãos mais velhos souberam da quantia que pagara, caçoaram muito, fazendo-o chorar de vergonha. Mas a lição valeu. Muitos anos mais tarde Franklin escreveria: “A medida que ia crescendo e entrando mais em contato com o mundo, comecei a observar como os homens agiam e cheguei à conclusão de que muitas, muitíssimas criaturas, pagavam demais pelo apito.” Sinceramente, este é um dos maiores segredos da Verdadeira PAZ do SENHOR Jesus Cristo: “Um senso decente de valores”: “Basta a cada dia o seu próprio mal”. Isso significa que o cristão precisa aprender a “repousar no Espírito Santo de Deus”.

Grandes homens de Deus deixaram testemunhos para servir de acalanto para uma vida com propósitos. É muito importante ter a Mente do SENHOR Jesus Cristo, pois, todo homem tem um inimigo insidioso que lhe rouba a tranquilidade de espírito, suga-lhe as melhores forças, impede-o de conciliar o sono, transtorna sua capacidade de julgamento, apressa sua morte. É um inimigo tanto mais perigoso quanto não se da conta de sua ação e da forma como atua. Chama-se “Preocupação”. Ter preocupação literalmente significa “Inquietar-se”; “Ocupar-se antes” , “desassossego”. A preocupação é uma invasão do futuro, de um futuro cujas ameaças estão apenas na imaginação, perturbando o presente. Um dos maiores malefícios causados pela preocupação, quando já se acha firmemente instalado na mente, é o de perturbar todas as funções intelectuais. Não se consegue raciocinar com clareza. Um cavalo pode ficar incontrolável pelo simples susto de um tronco de árvore com formato extravagante. O cocheiro perde totalmente o domínio sobre o animal que relincha, corcoveia, atira coices para todo o lado e, quanto mais se tenta detê-lo, mais apavorado fica. Quem já não ouviu falar no estouro de uma boiada? Animais até então dóceis e calmos, subitamente parecem tomados de louca fúria e, em sua desabalada carreira arrasam tudo o que encontram pela frente. A melhor maneira de expulsar da mente os pensamentos inquietantes é enchê-la de ideias da PAZ repousantes. “Quem tenho eu no céu senão a Ti? E na terra não há quem eu deseje além de Ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a Fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre”. (Salmo 73)

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

Ref:

Lisa Biblioteca de Comunicação

 

“BATENDO EM PORTAS”

“Passa à Macedônia, e ajuda-nos”. (Atos 16.9)

No livro de Gêneses, cap.1, verso 2, se encontra estas palavras: “…e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” O Espírito Santo de Deus estabeleceu a ordem no caos. O vocábulo no original é igual a “incubar”, usado no sentido de chocar ovos. “O Espírito de Deus se movia”, isto é, chocava e trazia ordem ao caos. Nos quatro Evangelhos, a atividade do Espírito Santo está em ação, especialmente, em relação ao Ministério do SENHOR Jesus Cristo. Nenhuma outra pessoa há, no Novo Testamento, tão relacionada com o Espírito Santo quanto o SENHOR Jesus que foi concebido, incubado, trazido ao Mundo para colocar ordem ao caos. “E, respondendo o Anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua Sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. (Lc 1.35)

O Espírito Santo sabe a Porta certa por onde é preciso passar. O apóstolo Paulo não arrombou as portas e nem insistiu com o Espírito Santo para que Ele as abrisse, mas entendeu através da comunhão qual atitude tomar quando uma porta se fecha. A relação do Espírito Santo para com o cristão é uma relação muito íntima, mais íntima do que a que os discípulos podiam ter com o SENHOR Jesus enquanto Ele estava como Homem; porque o SENHOR podia estar com os discípulos e não nos discípulos, ao passo que o Espírito Santo não só está com os apóstolos, mas, ainda do que isso, está nos apóstolos e nos cristãos. Como já se pode observar, o Espírito Santo tem trabalhado ativamente desde o principio da criação. Era Ele mesmo que se movia sobre a face das águas na manhã do primeiro dia da existência do Mundo. Em toda obra realizada por Deus Pai em qualquer época na vida do homem, lá se encontra o Espírito Santo agindo. “E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR”. (Isaías 11.2,3)

A diferença entre o período de atividade do Espírito Santo e os outros períodos já mencionados acha-se no fato de que o SENHOR Jesus Cristo já havia completado o Seu trabalho; já havia preparado o caminho para a vinda do Espírito Santo. Agora havia um Salvador, que deveria ser anunciado, um SENHOR Glorificado e uma salvação que deveria tornar-se realidade a todos os corações. Foi no dia de Pentecostes que esta Personalidade Divina veio com todos os Seus Poderes Maravilhosos para habitar com o povo da Igreja do SENHOR Jesus Cristo. Três resultados imediatos da vinda do Espírito Santo: “Dons”, “Poder do Alto” e “União”. Portanto, “Ir à Macedônia” significava expor-se a um viver sobrenatural, expor-se à perigos, expor-se a demônios, ser preso e açoitado. “Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão”. (Atos 16.23)

Porém, ir à Macedônia significa uma vida produtiva e feliz. Paulo estava batendo em portas e sempre estava a caminho. Pode ser que as portas que tenha batido estejam fechadas. No entanto, o SENHOR não diz para sentar-se, mas para bater.: “batei e abrir-se-vos-á” (Lc 11.9). Em Filipos, primeira cidade da Macedônia, nasceu uma das mais importantes Igrejas e a mais querida do apóstolo Paulo. A preparação e entrega de uma Mensagem Bíblica é fruto do Dom do Espírito Santo e da dedicação pessoal dos missionários, que são abençoados por aceitar uma designação e enfrentar a perseguição com alegria. O apóstolo Paulo não arrombou as portas e nem insistiu com o Espírito Santo para que ele ficasse na Ásia, mas entendeu, pelas evidências, que o SENHOR o queria impelir para além sua missão.  “E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade. E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos”. Paulo entendeu o clamor daquele homem da Macedônia.

Deve-se, porém, notar que o cristão pode ter já recebido o Espírito Santo, sem estar cheio do Espírito Santo. Há grande diferença em receber e estar habilitado, entregando-se inteiramente à Sua direção. O Espírito Santo não pode habitar no cristão sem ter em Suas Mãos a direção daquela vida. Paulo e Silas foram açoitados, amarrados e jogados na prisão. “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram “todas as portas”, e foram soltas as prisões de todos”.  (Atos 16.25,26) Portanto, não basta querer, e também não basta o preparo; é preciso “Comunhão” com o Espírito Santo.  A felicidade é um estado do espírito, um estado da mente. Deve-se buscar a alegria na dependência de sentir-se útil, de servir para algo. Aquele que não tem mais objetivos na vida é um infeliz. A Comunhão com o Espírito Santo é quem muda a rota. Por isso não se deve depender do SENHOR apenas para a realização do querer, mas até para o próprio querer. Nunca um cristão pode estar interessado na Glória devia ao Espírito Santo. “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar segundo a sua boa vontade”. (Fp 2.13)

Embora humanamente os planos do SENHOR sejam mais dolorosos, com certeza, os resultados excelentes serão eternos. “E, acordando o carcereiro, e vendo abe3rtas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos”. ( Atos 16.27,28) O Espírito Santo tem sempre razão. Foram salvos todos os presos, o carcereiro e toda a sua família. O Espírito Santo vê o fim do começo. A felicidade é a única fortuna valiosa que se encontra; não se deve procura-la em terras estranhas. Portanto, portas fechadas pelo Espírito Santo não devem ser arrombadas, pois, Ele sabe as portas que cada pessoa precisa passar. Se a porta está impedida, o Espírito Santo tem o Poder de transformar caos em Ordem.  Por isso, muitas vezes não se dá conta de certos passos, tudo porque o SENHOR tem algo mais excelente, coisas que os olhos humanos ainda não conseguem enxergar.  “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os Meus Olhos”. (Sl 32.8)

“Revd@: “MÔNICA DRUZIAN”

“PURIFICAI-VOS”

“Porque na Mão do SENHOR há um Cálice cujo vinho espuma, cheio de mistura, do qual Ele dá de beber, certamente todos os ímpios da Terra sorverão e beberão as suas fezes”.  (Salmo 75)

A ira é definida como “a resposta emocional à percepção do mal e injustiça”, frequentemente traduzida como raiva, indignação, cólera ou irritação. Tanto os seres humanos quanto o SENHOR Deus expressam a Ira. Entretanto, há uma grande diferença entre a Ira do SENHOR Deus e a ira do homem. A Ira do SENHOR Deus é santa e sempre justificada; a do homem nunca é santa e raramente é justificada. Somente o SENHOR é capaz de vingar-se porque a Sua Vingança é perfeita e santa, enquanto que a ira do homem é pecaminosa, abrindo a porta à influência maligna. “Sobre os ímpios Deus fará chover brasas ardentes e enxofre incandescente; vento causticante é o que terão”. (Sl 11.6)

Catarse é um termo de origem filosófica com o significado de “limpeza” ou “purificação pessoal”. O termo provém do grego “Katharsis” e é utilizado para designar o estado de libertação psíquica que o ser humano vivencia quando consegue superar algum trauma como medo, opressão ou outra perturbação psíquica. Nem sempre se pode evitar sentir raiva. Mas pode escolher como lidar com este sentimento. Mais de dois mil anos atrás, o filósofo grego Aristóteles usou o termo “catarse” para descrever a “purgação”, ou extravasamento, da tensão emocional resultante de se assistir a uma peça trágica ou dramática. A ideia era que esse extravasamento da tensão proporcionaria uma sensação de alívio psicológico. “Que o próprio ímpio beba da ira do Todo-Poderoso”. (Jó 21.20)

A Bíblia diz que Herodes Agripa foi ferido fatalmente por um Anjo do SENHOR. Ele foi comido vivo por vermes. Esse rei era homem perverso. Seu jogo era sujo e obscuro pelo poder. A dinastia de Herodes vinha de um massacre dos meninos com menos de dois anos em Belém em conexão com o nascimento do Menino Deus. Esta dinastia dos Herodes mandou matar João Batista, e se não bastasse governava de forma sanguinária, pois, ninguém conseguia parar a impiedade dos Herodes. Empreendeu uma dura perseguição contra a Igreja Primitiva. O escritor do Livro de Atos relata que esse rei “estendeu as mãos sobre alguns da Igreja para maltratá-los”. (Atos 12.1) A Bíblia Sagrada diz que num dia específico Herodes Agripa entrou na Arena para assistir o espetáculo sanguinário dos justos. Seu traje real era feito de fios de prata. Quando os raios de sol repousaram sobre sua roupa e o fez brilhar, o povo teve que dirigir para ele como um deus. Então o Anjo do SENHOR apareceu comissionado para fazer com que Herodes bebesse a Taça de Fezes.  O Juízo foi executado e ele foi comido pelos bichos, tendo um fim terrivelmente doloroso e desprezível. “É o SENHOR Deus quem Julga”: a um rebaixa, a outro eleva!”

No início do século passado, o neurologista austríaco Sigmund Freud promoveu um conceito similar ao de Aristóteles. Ele alegou que, se as pessoas guardassem ou reprimissem seus sentimentos negativos, eles voltariam mais tarde na forma de um distúrbio psicológico, como a histeria. Assim, Freud defendeu a ideia de que é melhor expressar a raiva do que reprimi-la. Em anos mais recentes, nas décadas de 70 e 80, alguns pesquisadores testaram a teoria da catarse e descobriram pouca ou nenhuma evidência que a apoie. Isso levou a psicóloga Carol Tavris a escrever: “É hora de descartar a teoria da catarse. Não existe praticamente nenhuma pesquisa em apoio à crença de que observar violência (ou extravasá-la) ajuda a eliminar hostilidades”. Outro psicólogo, Gary Hanknis, disse: “Estudos mostram que “dar vazão” a toda sua raiva de um modo catártico muitas vezes aumenta a tensão em vez de aliviá-la”. É verdade que especialistas em saúde mental talvez nunca cheguem a um consenso sobre a questão da catarse. Mas todos os cristãos têm a convicção em como encontrar ajuda na hora da ira. O próprio SENHOR Deus é a catarse que Purifica toda a Alma. “Os ímpios são como o mar bravo, que não se pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo…por isso, os ímpios não têm paz, diz o Meu Deus. (Sl  57.20,21)

A ira é um veneno para contaminar de lama e lodo que suja, que conspurca, que macula todo o controle emocional, imobilizando o uso da razão.  A causa primária da doença fatal de Herodes foi sua ira pelo povo cristão. Ele foi comido pela sua raiva, pelo seu rancor, pelo seu ódio, pelo seu próprio orgulho. Obcecado pelo poder, trazia a glória para si através de um povo bajulador colocando-o no lugar do SENHOR Deus. Assim, Herodes agia como juiz supremo sem questionar o certo do errado. Foi ele quem ordenou a morte do apóstolo Tiago. Ele também enviou o apóstolo Pedro para a prisão, que só escapou do cárcere porque contou com a intervenção sobrenatural do Anjo do SENHOR. “Do mesmo modo como bebestes da Minha punição, no Meu Santo Monte, todas as Nações ao redor igualmente o sorverão sem parar. Embebedar-se-ão de castigo até o fim, e serão como se jamais tivessem existido”. (Obadias 1.16)

O Livro de Obadias faz parte da Bíblia da qual é o menor livro, com apenas um capítulo. Um profeta, no AT, não era apenas uma pessoa tida como capaz de ter visões divinas dos eventos futuros, mas também uma pessoa que Deus utilizava para declarar Sua Palavra. O versículo final da profecia coloca o SENHOR Deus como Rei que Governará sobre todas as Nações.  O profeta mostra que a Sabedoria se torna insensatez e a valentia se transforma em covardia, quando aliadas ao opressor contra um povo desprotegido e atacado. Obadias reconhece que Judá também não é inocente e, por isso, está sofrendo uma das situações mais trágicas de sua história. Por isso, a Ira se dirige para a obtenção de satisfações de uma forma que não é considerada realista, pois, ao contrário à razão ou aos princípios de pensamento lógico, ela guarda rancor, para vomitar lama e lodo em forma de violência.  O apóstolo Paulo exorta: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; nem deis lugar ao Diabo”. (Ef 4.26,27) Por causa da imperfeição do homem, não existe um justo sequer na Terra.  A Bíblia diz: “Começar uma briga é como abrir uma represa; retire-se antes de estourar a discussão”. (Pv 17.14) A Taça da Ira pertence ao SENHOR Deus. O rei Herodes bebeu desta Taça. Enquanto o Evangelho do SENHOR Jesus Cristo continua avançando…(Atos 12.24)  “É Deus quem julga…”

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”